Um lamentável equívoco, uma vez que ela sempre foi uma necessidade, inclusive para a sobrevivência do ser humano. Embora nem sempre presente.
Respeitar, considerar outras necessidades que não apenas as nossas, ouvir e abrir caminho para atos de compaixão, como resposta a dor de outros. Tudo isso depende dela.
Aqui, aí, em nós e no planeta.
Eu tenho certeza absoluta de que você já sabia disso.
O conceito é muito popular e serve para explicar e elucidar. Assim como acontece, quando precisamos explicar algo para uma criança que ainda não tem maturidade para entender a complexidade acerca da pergunta feita – somos obrigados a oferecer uma resposta rasa, para apenas “tentarmos” explicar.
A complexidade da empatia, está exatamente no momento em que eu preciso me encontrar comigo – a autoempatia.
Todo processo que me leva em direção ao outro, parte de um lugar chamado eu.
Eu preciso necessariamente conhecer os meus limites, sentimentos e emoções, para considerar e respeitar os de outros.
Eu preciso entender, de que forma o que está acontecendo com você, reverbera dentro de mim. Como me toca, onde me toca e que tipo de sentimento ou emoção isso me provoca. Tudo o que explica o tipo de reação que posso ter diante das circunstâncias.
Por isso não é lógico, funções que demandem relacionamento com outros, desconsiderarem a necessidade acerca do desenvolvimento dessa habilidade.
Decisões difíceis diante de circunstâncias complexas, sempre farão parte da nossa rotina.
Mas tanto a análise da circunstância, quanto a decisão sobre a forma de agir diante dela, terão seus impactos negativos significativamente transformados, quando manifestados por profissionais com habilidade sócio emocional desenvolvida, como a empatia.
Stefanie Murta
*Especialista em Psicologia Positiva dedicada à empatia no ambiente corporativo e idealizadora do EMPATIZARH.